Uma das principais orientações dos especialistas
em prevenção contra incêndio é para a manutenção de equipamentos de
proteção e combate normalmente instalados nos prédios, indústrias,
residências, veÃculos e etc. Eles são fundamentais para que acidentes
com fogo não acabem em destruição e morte, mas precisam estar prontos
para uso imediato. É comum serem encontrados em estado precário de
conservação, sendo esse o principal responsável pelos grandes incêndios,
segundo o Corpo de Bombeiros. Para os Usuários, é importante lembrar
que faz parte de suas obrigações verificar em que condições estão esses
materiais, mantendo-os sempre prontos para qualquer emergência.
Os equipamentos considerados de prevenção
são hidrantes, sprinklers, extintores, mangueiras, esguichos, bombas de
incêndio e alarmes. Em sua maioria, exigem cuidados simples, mas
periódicos. Orientamos aos usuários para que criem uma rotina de
checagem. Para isso, preparar ao menos um empregado para lidar com os
equipamentos é fundamental.
Listamos abaixo uma série de recomendações elaboradas a partir dos problemas mais comuns encontrados nas
SPLINKLERS vistorias.
Os vazamentos nas tubulações levam ao bloqueio das válvulas e a conseqüente falta de água em caso de necessidade.
A pintura dos splinklers, também prejudica sua atuação, pois
aumenta a resistência do dispositivo ao calor e assim dificulta o
rompimento do bulbo na temperatura para a qual foi projetado (68o.C).
MANGUEIRAS DE INCÊNDIO
Instaladas nas caixas de incêndio são
normalmente esquecidas, deixando de ser inspecionadas periodicamente (no
mÃnimo de três em três meses) e testadas, hidrostaticamente, uma vez
por ano, por empresa credenciada pelo INMETRO. É muito comum estarem
conectadas ao hidrante e, por isso, úmidas, o que provoca o seu
apodrecimento. Outro problema freqüente é terem suas extremidades
(conexões) amassadas, o que dificulta ou impossibilita o acoplamento no
hidrante, em outra mangueira ou esguicho.
ESGUICHOS
Também é muito comum apresentarem conexões
amassadas e repletas de sujeiras obstruindo a sua utilização. São muito
roubados das caixas de incêndio para serem vendidos a ferros velho ou em
feiras de equipamentos. Por este motivo, realizar inspeção periódica,
pois sem este equipamento torna-se impossÃvel o uso da mangueira.
BOMBAS DE INCÊNDIO
Normalmente estão inoperantes por vários
problemas. Dentre eles, motor com enrolamento queimado, eixo emperrado
por falta de uso ou testes periódicos ou por instalações elétricas
defeituosas.
ALARMES SONOROS
É muito comum serem desligados. Os alarmes
são acionados quando há baixa pressão na tubulação de incêndio. Pessoas
desavisadas, não constatando a existência deste incidente, desligam o
sistema sem verificar o porquê de isso ter acontecido. É importante
descobrir e eliminar a causa do acionamento do alarme para que em caso
de real necessidade possa funcionar corretamente.
EXTINTORES DE INCÊNDIO
Devem ser inspecionados mensalmente pelo
Usuário, conforme NR 23 do MTPS e recarregados anualmente e, a cada
cinco anos, testados hidrostaticamente por empresa credenciada pelo
INMETRO. Devem ser observados que não poderá ser bloqueados o seu
acesso por objetos e automóveis, ter a sua instalação fora do padrão
(altura superior a 1,60m) e serem incompatÃveis com o tipo de risco do
local em que está colocado.
HIDRANTES
Por apresentarem vazamento ou por serem
instalados dentro das caixas de mangueiras, são esquecidos e até
bloqueados. Há registro de casos em que estão sem o adaptador, peça
rosqueada no hidrante que permite seu acoplamento à mangueira. É preciso
vedar bem, utilizando-se de veda-junta, para que o adaptador fique
preso ao hidrante.